segunda-feira, 14 de maio de 2012

De Londrina no Paraná, ao Norte Fluminense do Rio de Janeiro, vice-prefeitos que recebem sem participarem da administração

A situação um tanto quanto polêmica, gera dúvidas a população ao eleger prefeitos e junto com eles, vice-prefeitos, que nem sempre fazem parte da administração.

Em Londrina no Paraná, o vice-prefeito José Joaquim Ribeiro (PSC) passou por uma saia justa na tarde do último dia (29/03), ao ser questionado se era “justo” receber um salário de R$ 6.499,35 sem trabalhar.

Joaquim Ribeiro afirmou na época está recebendo o salário e que não participava da atual administração porque estava à espera de “um convite” do prefeito Barbosa Neto (PDT). “Me coloquei à disposição do prefeito e estou aguardando. Na hora que precisar, estou à disposição”, declarou. “Quem não ajuda, não atrapalha”, chegou a dizer Ribeiro.

Não muito diferente em duas cidades localizadas no Norte Fluminense do Rio de Janeiro, vice-prefeitos recebem sem fazer parte da gestão administrativa. Em São Francisco de Itabapoana, o vice-prefeito Frederico Barbosa Lemos, assinou no último dia (29/03), o termo de posse como prefeito em exercício do município, após prisão do então prefeito Carlos Alberto Silva de Azevedo (PMDB), numa grandiosa operação da Polícia Federal, com ação no combate a desvio der verbas públicas.

Durante entrevista a Rede INTERTV, Barbosa Lemos, dizia não saber das irregularidades na prefeitura e declarou não ter feito parte da gestão administrativa.

Já em Conceição de Macabu, também no Norte Fluminense, o então vice-prefeito Reginaldo Rangel (PR), recebe pelo cargo, mas não faz parte da administração pública à frente do Poder Executivo, o que gera dúvidas para a opinião pública.

O então vice-prefeito declara oposição ao atual governo, o qual ajudou a eleger no pleito de 2008, e atualmente segue na base oposicionista aliado ao ex-prefeito Cláudio Barbosa Linhares (PMDB).

Uma pesquisa realizada pelo Portal Radar de Notícias nas redes sociais aponta que a população macabuense, não segue satisfeita com tal prática exercida pelo então vice-prefeito. O que gera polêmicas.

Nas ruas a opinião acompanha a pesquisa - “Não acho justo, afinal o vice-prefeito quer ou não trabalhar? Se foi para as ruas pedir voto, tem mais que ir a prefeitura ou mesmo nas ruas ouvir a população, é dever dele!”, relatou uma moradora do bairro Bocaína.

Dona Maria do Carmo aos 80 anos lembra-se bem de quando prefeitos e vice-prefeitos eram eleitos separadamente. “De certa forma era política de verdade, justa e equitativa. Eram eleitos prefeitos e vice-prefeitos, assim todos trabalhavam na administração na busca pelo bem da coletividade, ou seja, eleitos através do esforço e não sendo carregados, como acontece atualmente”, finalizou.

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