quinta-feira, 3 de maio de 2012

Levantamento aponta que maioria dos candidatos não possuem ensino superior e que mulheres somam 20% das candidaturas

Eleições 2012


A pouco mais de cinco meses do pleito eleitoral que definirá futuros prefeitos e vereadores em milhares de municípios brasileiros, também vem à tona um levantamento feito em 2010, onde os dados obtidos pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que contabilizou 20.335 candidatos na época, reforça que a maioria dos políticos brasileiros eram homens, não possuíam ensino superior, tinham mais de 45 anos e disputaram uma vaga nas assembleias estaduais.


O levantamento apresentou que a política brasileira ainda está longe da juventude. Apenas 12% dos políticos possuíam entre 18 e 34 anos, enquanto 61% passaram dos 45 anos.

A lei eleitoral ainda não é respeitada à risca pelos partidos. Apenas 20% dos candidatos são mulheres, enquanto a lei prevê um quarto das candidaturas. O desempenho, contudo, é melhor que em 2006: quando elas representavam 14%.

Neste ano foi aprovada pelo Superior Tribunal de Justiça a Lei da Ficha da Limpa, que impede, dentre outros dispositivos, a candidatura de políticos condenados por um colegiado da Justiça (mais de um juiz).

Segundo a lei, fica inelegível, desde a condenação até oito anos após o cumprimento da pena, o político condenado por crimes eleitorais (compra de votos, fraude, falsificação de documento público), lavagem e ocultação de bens, improbidade administrativa, entre outros.

A lei funde-se com um assunto polêmico, o grau de estudo dos políticos brasileiros. Como mostra o levantamento feito em 2010 pelo TSE que apontou que a maioria dos candidatos não possuíam ensino superior.

Questão polêmica, onde a população clama por projetos de lei ou emendas aditivas que obriguem políticos a terem concluído ou estejam cursando ensino superior.

Os debates em sociedade pedem a criação do curso de Administração Pública na grade do ensino superior, a fim de formarem verdadeiros políticos, que entendam direitos e deveres dentro das esferas públicas.

A atual situação política do Brasil demonstra a ineficiência das gestões, muitas das vezes relacionado ao grau de estudo dos representantes públicos, reforçando que determinadas questões que deveriam ser analisadas de forma técnica, passam a ter caráter humano e errôneo, resultando, por exemplo, em infração das leis constitucionais.

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